Quem nunca deixou de fazer alguma coisa por medo de receber críticas, escondeu algum sentimento por vergonha ou parou pra pensar “nossa, estou me sentindo super feliz hoje… será que algo de ruim está para acontecer?” Se você já se viu em alguma dessas situações, pare agora o que está fazendo e vá assistir ao documentário “Brené Brown: The Call to Courage” na Netflix.
A Brené é uma das pessoas que mais me inspira. Ela é pesquisadora na Universidade de Houston, onde estuda há anos sobre vulnerabilidade, coragem, empatia e vergonha. Autora de best-sellers do The New York Times, ela ficou conhecida por sua palestra sobre vulnerabilidade, que acabou se tornando uma das mais vistas de toda a série de conferências do TED.
Segundo ela, ser vulnerável é se expor, “entrar na arena”. Essa é uma escolha diária, algo que temos que praticar todo dia quando acordamos. Temos a opção de continuar na zona de conforto ou enfrentar o imprevisível com coragem. De acordo com seus estudos, a nossa vulnerabilidade tem uma fisiologia: “Algo aqui dentro, quando nos sentimos vulneráveis, chama atenção. Muitas pessoas, ao perceberem esse sinal, começam a imaginar tragédias. Outras aproveitam pra se lembrar de agradecer.” É claro que essa segunda opção é sempre mais difícil. Porém, isso não significa que devemos nos acomodar, né?
Apesar de já ter dado muitos spoilers sobre todas as coisas que ela me ensinou sobre o tema, deixo aqui uma reflexão linda que ela faz no documentário: “Ser vulnerável é difícil, assustador e até mesmo perigoso. Mas é muito mais difícil, assustador e até mesmo perigoso chegar ao fim da vida e ter que se perguntar: ‘e se eu tivesse me arriscado?“
Que tal aproveitar o fim do domingo para entender melhor o que acontece dentro de você e começar o mês de setembro exercitando a sua vulnerabilidade? Que sejam dias de coragem para todos nós.